A PROSPERIDADE
Nós fomos programados para a prosperidade, portanto, a sua busca, o trabalho, o enfoque que damos a esta parte da vida humana é um procedimento natural e divino. No momento em que fomos programados para as atividades indispensáveis ao cumprimento do objetivo maior da vida, a prosperidade foi uma das primeiras coisas a ser programada no espírito humano. Para o começo da vida humana foi infundido no espírito do homem algumas "informações" a partir das quais ele se sente "motivado" a agir. Crescei e Multiplicai-vos são frases célebres na consciência espiritual do homem, mas, antes de tudo, elas são duas programações infusas.
As palavras dessa programação são estruturais da vida e compõem a natureza psicológica do ser antes mesmo dele compreender o que é lógica e o que é psique. Elas possuem uma vibração que gera impulsos e que motivam especificamente tudo que está relacionado com o universo do "progresso", da "evolução" e do "compartilhamento". Nessa programação infusa está a fonte da determinação para agirmos para essa finalidade. É uma ação natural, um agir espontâneo que tornam essa ideia uma ideia inata e o pensamento natural. As ideias inatas e o pensamento natural, geram as atitudes direcionada para que cada pessoa procure alcançar o melhor que está acima do que é e do que possui.
Nessa programação espiritual está a fonte de vários comportamentos: a vontade, o querer, o desejar, os sonhos, as esperanças e as ideias que se desdobram em pensamentos, palavras, atitudes e ações e que culminam nos sentimentos. A ordem "crescei" gera a vontade, a vontade gera o querer, o querer se torna interesse, o interesse gera a curiosidade, a curiosidade gera a busca, a busca leva ao encontro e a satisfação coroa o encontro.
Assim, cada ação tem por trás de si mesma uma informação impulsionadora e uma motivação que é proporcionada por ela. E a partir disso, a vida de cada pessoa vai se encaminhando para o futuro e para as experiências de um modo muito sutil e de modo quase que imperceptível tendo "uma lei maior" que a motiva a agir. Nossas expressões (ações do espírito) vão gerando formações de "informações" que contêm energias dando "forma" às realidades no ambiente interno, com projeção para o campo experimental. Cada pensamento (ato de pensar) é uma expressão criadora de realidade e todas as demais formas de expressão são modos de gerar experiências e sentimentos.
Ainda que você não tenha propósitos e que, não pense especificamente em prosperidade, a vida tem, em si mesma esse propósito para você. Toda pessoa deveria observar o que pensa, o que fala e suas atitudes, sem esquecer as ações e os sentimentos porque, com eles, poderá ter um perfeito entendimento a respeito do destino para o qual ela mesma está se levando.
Os dias se sucedem e na mudança imperceptível dos nanosegundos podemos ter o sentimento de que nada está acontecendo, mas nos níveis mais profundos do ser, nos bastidores da vida, o campo mental do homem vai movimentando as informações e modelando as cenas, dando formato a situações que, mais hora, menos hora se tornarão experiências. Os próprios sentimentos dão os sinais a respeito de para onde estamos indo e isso pode nos "entristecer" ou "alegrar", pode reduzir ou aumentar a nossa capacidade de ação.
No íntimo há uma sensação sendo desenvolvida que nos dá medo ou coragem, ou ainda que nos leva à confiança ou à preocupação e que, se alimentadas por nossos pensamentos, poderá nos tornar felizes, ou infelizes, com sentimento de poder e liberdade ou prisioneiros de alguma situação indesejável. Acima de tudo poderemos contar com o apoio da vida que nos fornecerá sempre mais dessa mesma energia e nos dará acesso ao máximo que a vida pode proporcionar. Como a vida não julga nossas escolhas, seja o que for que escolhermos disso teremos em abundância.
Nossos sentimentos são produzidos pelas vibrações que emitimos e com eles podemos saber se estamos nos levando para o sucesso em algum empreendimento ou para o fracasso. Eles podem também atuar sobre nossas estruturas psicológicas e gerar imobilização em face de alguma circunstância. Muitas pessoas estão imobilizadas na situação de carência financeira apenas porque creem que a riqueza seja um mal.
Somos fortemente condicionados em nossas pequenas caixinhas de crença e, podemos ou não nos libertar delas, sendo que, o princípio da libertação se dá quando procuramos compreender o efeito delas sobre nós. De modo geral podemos dizer que as crenças são poderosos instrumentos de limitação da vida, pois todas as possibilidades estão em plena disponibilidade, não apenas aquelas nas quais cremos. Inclusive a situação de carência, mas principalmente a prosperidade. A prosperidade, como foi dito, é um dos programas infusos com que fomos marcados na origem para a provisão, sustentação e perfeição da vida.
Todos nós, seres humanos, recebemos as principais programações que podemos considerar como estruturais da vida, e essas nós não podemos modificar porque elas são os chamados "motores" de propulsão de um desenvolvimento que é inevitável. Os espíritos divinos, seres temporariamente enquadrados na humanidade, tidos como filhos de Deus, segundo as ideias tradicionais, estão "condenados à salvação", isso quer dizer que, ninguém está sob o risco de não se salvar. A vida é dotada de instrumentos e de mecanismos que não estão ao nosso alcance operar, e que nos conduzirão, queiramos ou não, para uma destinação feliz.
A prosperidade é um dos recursos indispensáveis para o desenvolvimento do ser espiritual e cada ser humano foi previamente programado com os seus princípios por meio informações "pulsares" como é o "Crescei" revelado no livro das origens (gênese) da Bíblia. Os pulsos elétricos que vibram a partir dessa informação programadora são permanentemente ativos em todos os seres humanos. Essa programação é "estrutural do Ser".
Pulsando incessantemente no ambiente interno de cada pessoa dela emanam ideias de desenvolvimento, expansão e crescimento que se transformam em motivação. O instrumento de poder que esse programa estrutural ativa é a "vontade", que também tem outros nomes como: desejo e querer. É a vontade e suas derivações que desperta em nós as energias para avançarmos para o próximo nível da vida.
Somos impelidos a nos mover sempre em direção ao próximo nível, ou seja, para um estágio melhor do que o atual.A mobilização interna atuando sobre outras informações certamente nos levará para o ponto seguinte a partir de onde nos situamos agora. Seja qual for a sua posição mental atual, o seu ser já está programando uma "vontade" para que você tenha algo melhor e mais do que já possui em seu ambiente mental.
Não existem vinculações externas com o que você pensa. Você não fará o que está programado para você a partir do que já possui, a vida sempre começa a providenciar os recursos sem contar com os recursos que você já possui, que já existem, ou que não existem. Por essa razão para a vida chegar ao próximo nível da experiência é um fato, por isso,para ela "Não existem limites". A prosperidade é uma lei da vida e nada pode impedir que ela aconteça. Mas, como você tem o livre arbítrio, você pode estabelecer limites para, depois, você mesmo buscar a sua superação.
A motivação para o progresso
A motivação para a prosperidade...
Os detalhes mais profundos da vida vão se apresentando aos seres humanos aos poucos e revelando o seu papel, o seu propósito de vida e a sua missão perante a humanidade. Cada um de nós tem uma vocação natural e as tendências nos indicam os caminhos para realizá-la e para que cada um possa de maneira competente fazer o que tem que ser feito.
O conhecimento infuso ou "programação involuntária"
No início da vida, quando ainda não possuíamos consciência de nós mesmos recebemos algumas programações por meio de conhecimento infuso. Os primeiros conhecimentos infundidos em nosso espírito foram: "façamos o homem à nossa imagem e semelhança", com essa informação recebemos um impulso contínuo que jamais cessa de procurar a forma de ser perfeita, o melhor modo de ser, de pensar, de falar, de agir e de sentir as experiências.
Depois disso recebemos mais programações que nos acompanham até hoje com sentimentos que não sabemos explicar, mas que existem e são ativos em nós de modo permanente também. Com a frase: Crescei e Multiplicai-vos, recebemos o impulso permanente de "buscar conhecimento", crescer em espírito significa isso, conhecer cada vez mais, e o primeiro instrumento que usamos para isso é a curiosidade. Obviamente que depois de alguns milênios começamos a procurar conhecimento por iniciativa própria e com a finalidade de nos sentirmos mais integrados na vida.
Com uma programação dupla, além da curiosidade e da busca por conhecimento sentimos um desejo inato de "compartilhar" com os outros os nossos melhores valores, as nossas conquistas, os nossos segredos e isso faz parte do desenvolvimento coletivo, da transferência de valores. Com essas programações promovemos o progresso em todos os níveis e o disseminamos entre nossos pares. A vida tem em si mesma a sabedoria para a sua expansão.
A prosperidade é uma das formas de crescimento e de desenvolvimento da vida, e isso pode significar riqueza, abundância, fartura e alta disponibilidade de bens e recursos. Todos os seres humanos são motivados para melhorar, para enriquecer e para se tornar capazes de se prover e de se sustentar nos melhores níveis de experiência humana.
Houve um tempo em que as pessoas interpretavam equivocadamente a riqueza como sendo um mal que era capaz de levar uma pessoa a perder a sua salvação, mas essa leitura foi uma leitura errada. Qualquer coisa que usarmos para o mal ou que impeça que façamos o bem é instrumento de infelicidade de tal forma que uma pessoa que não desenvolveu a consciência de respeito e de amor ao próximo certamente fará um uso egoísta da riqueza e então ela será um mal.
Porém sendo a riqueza uma consequência do trabalho ela faz parte do progresso e isso é uma lei da vida, que sejamos prósperos e abundantes. Tendo a consciência de que todos fazemos parte da vida e que todos estamos uns nos outros, ser rico é uma forma de poder servir, ajudar, contribuir e oferecer recursos para o progresso de outras pessoas. Nesse caso a riqueza é um bem. Não é o dinheiro ou não são os valores que possuímos que nos causam males, mas o mau uso do bens que possuímos é que nos prejudica.
Não está relacionado com salvação, como se pensa comumente, de ir para o céu, porque o que fazemos é uma obra pela qual receberemos. Toda ação está sujeita e nos sujeita a reação, ao retorno, e uma pessoa rica e sem consciência dessa lei é inimiga de si mesma e é capaz, de, inocentemente, levar-se à miséria e ao sofrimento. Mas o que faz bom uso prospera e gera mais riqueza, sem limites e sem más consequências.
Nossas palavras, parte do conteúdo mental e do nosso conhecimento é o espírito das coisas. Cada palavra identifica uma coisa, ou uma situação que podemos alimentar, falar recorrentemente, transformar em atitudes, em ação e até em caráter, fazendo com que dessa forma ela se torne "materializada" em nossa experiência. Somos capazes de produzir a transformação de espírito em matéria, em um processo que se chama alquimia.
OS SONHOS SÃO O NOSSO DESTINO
O enigma real da vida é: se podemos sonhar podemos também realizar os sonhos que sonhamos? Para essa questão devemos refletir sobre vários aspectos e é isso o que vamos fazer agora. O que é o sonho? É uma visão de futuro, uma visão de possibilidade, uma visão do além, apenas uma miragem ou uma visão espiritual? Bem todos esses aspectos devem ser considerados porque todos estão presentes em um simples sonho. De que sonho estou falando? Do sonho que sonhamos dormindo ou do sonho que é fruto de uma imaginação carregada de “vontade”, aquele que se sonha acordado?
Do que sonhamos acordado, aquele que representa os nossos desejos mais profundos, a nossa vontade, o futuro que ansiamos, o que alimenta as nossas melhores expectativas, o que nos dá esperança, o que gera motivação e contentamento. Sonhar, aparentemente, não significa nada, a não ser que sejamos capazes de dar vida a ele por meio de um processo que compreende a nossa intervenção nele, logo após ter sonhado. Uma bela casa, um excelente carro, liberdade financeira e liberdade geográfica, vida feliz com relacionamentos alegres e saudáveis, qualquer dessas coisas e outras mais podem ser nossos sonhos, mas eles estão em nós e estão sujeitos aos conteúdos que estão armazenados em nosso “sistema” de realizações, que é o mesmo sistema cerebral que a ciência já confirmou existir: o sistema de recompensas. Dessa interferência, que pode ser benéfica ou não, dependerá a existência material do sonho em nossa experiência.
A rigor podemos dizer que todos os sonhos sonhados e até mesmo os não sonhados, porém observados nas experiências dos outros, são possíveis de serem materializados, como o inverso, ou seja, a realidade totalmente acessível, dentro de nossas posses, para o que estamos prontos, pode não se realizar, pode não se materializar. O que poderia exercer a influência decisiva? Aqui está uma revelação importante, apesar de querer, nem sempre o seu querer é convicto, apesar de desejar, há uma fé que se opõe a realidade, e é a isso que as pessoas chamam de “merecimento”. Quem tem merecimento? Quem diz que merece, quem humildemente diz que não merece? Bem isso é algo que vale a pena saber: O que é que define o “mérito” de uma pessoa e onde isso é definido? Vamos ver isso.
Como você pode ver pela figura acima, nós possuímos em nós mesmos “memórias” que funcionam como as gravações de um “harddisk” onde se acumulam energias em pacotes de informações e essas memórias se distinguem por seu teor energético que lhes garante um “humor magnético”, essas são as virtudes ou propriedades das “informações” que acomodam em nosso espaço mental. O córtex cingulado anterior acumula energias negativas e se ativa para decisões de “curto prazo”, ou seja, decisões que consideramos “vitais para determinado momento”, que representam lucro imediato, solução rápida e solução mágica, no sentido de fazer desaparecer um problema, ainda que crie outro.
Logo abaixo dele está o “Hipocampo” e nele se acumulam as energias relacionadas com informações positivas vinculadas a um futuro seguro, tranquilo, com segurança financeira, patrimonial, estado de saúde entre outros. A finalidade do Hipocampo é apresentar as ideias em decorrência de um diálogo, de uma leitura, de uma reportagem ou de informações que se relacionam com um futuro melhor. Tão logo uma informação entre pelos canais dos sentidos inicia-se uma disputa entre o córtex cingulado anterior e o hipocampo para estabelecer uma relação com ela, uma conexão. Se a informação é negativa o hipocampo sinaliza com possibilidades que alteram a percepção para uma realidade positiva, do outro lado, o cingulado anterior se consolida na informação negativa e quer uma solução imediata, uma ação rápida que possa gerar livramento de qualquer maneira da experiência negativa.
Há um fator que decide essa disputa interna que podemos chamar de guerra do além, porque acontece antes de existir uma realidade, porque se passa apenas no ambiente mental. Se dermos corda para a ideia negativa ela prevalece por alimentação de energias e, se fizermos o contrário, se alimentarmos a ideia positiva, ela prevalecerá. Se alimentarmos só um pouquinho a ideia negativa ela gera emissões de ondas que bloqueiam o raciocínio e aí triunfa a decisão negativa e a experiência que se formará será a negativa, a que não desejamos e as atitudes relacionadas serão atitudes impensadas, intempestivas, poderão conter certa agressividade e até violência. Por outro lado, quando pensamos antes de decidir, anulamos os efeitos da chamada tentação de agir impulsivamente e sustentamos o controle de nossas ações, evitando a decisão que poderia gerar prejuízo.
O que é o mérito nessa questão?
O mérito é definido pelo discernimento que você tem ao tomar uma decisão, porque duas possibilidades despontam no exato momento em que você decide agir. Uma, ou você renuncia às facilidades e desiste de agir do jeito mais fácil, mesmo ilegal, para fazer o certo, e outra, você age segundo o que crê ser melhor para aquele momento sem pensar nas consequências. Um conselheiro notável da humanidade diz: “Aquele que tentar salvar a sua vida a perderá”. Explicada a frase fica bem claro que uma ação que soluciona um problema ou que proporciona uma vantagem imediata, se acontecer com o uso de um recurso ilícito, se prevalecer ações contrárias à natureza da energia do bem, então haverá perda. O que chamo de perda é: sofrimento, prejuízo, maus relacionamentos, dor e retrocesso. Em ambos os casos há mérito porque a decisão foi sua, uma por querer, outra por ceder.
Mas ainda assim sonhos são possibilidades que podemos aproveitar ou rejeitar. Por qual caminho seguir? Se entrarmos no processo de “vulgarizar” o momento e tomar o caminho do pensamento tradicional para qualquer sonho teremos que “acondiciona-lo” dentro da caixinha de poder do ser humano comum, aquele que pensa ser um corpo físico que tem inteligência e que possui capacidades e habilidades contornadas pelos limites humanos considerados “normais”. Tudo que é normal é listado entre as normas da vida: o poder e o não poder normal para uma pessoa é o que diz a tradução, o que vem da cultura, o que é herdado geração após geração pelo dito popular e familiar. O que se pode depende do que se tem, porque é assim que medimos nossas possibilidades, quanto ganhamos, o quanto podemos obter de crédito, ao que podemos recorrer em caso de necessidade de pagar algo que saiu do controle. É assim que é “normal”, isso está dentro das normas de uma consciência de corpo.
O que é uma possibilidade? Uma possibilidade é uma ideia que surgiu de informações que estão em nossa mente, que fazem parte do nosso conhecimentos e ao que podemos dar atenção e acreditar ou não.
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