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FÉ

A fé remove montanhas, assim diz o texto bíblico. Mas quem tem fé? Quem pode realmente ter acesso às energias que permitem remover montanhas? Isso não tem nada a ver com a religião, com a fé em Deus, com a fé na igreja, com a fé no pastor, no padre, no pregador ou coisa semelhante. A fé é um princípio natural que todos nós recebemos como parte de nossa "bagagem para a vida" ao entrarmos nessa experiência humana. A bagagem para a vida pode ser melhor compreendida na leitura do meu livro O PODER DAS SUAS PALAVRAS, mas a fé é uma energia potencializadora das energias de criação de realidades e ela está vinculado ao princípio de fidelidade às leis regenciais da vida.

A palavra fé tem origem em "fides" que significa "fidelidade". Então devemos compreender que, sendo a nossa natureza "Palavras", ou "Informações" a fé decorre da fidelidade ao princípio realizador de cada palavra. Isso, visto de modo ampliado quer dizer, acima de tudo: coerência. O que uma palavra pode gerar como realidade? Aquilo que ela significa, ou seja, o que ela identifica.

Digamos por exemplo que o Cristo revelou isso ao dizer: Pedras não se transformam em pães - em outras palavras, uma realidade mental negativa nunca se converterá em uma realidade externa positiva, ou ainda: se eu quero pão, tenho que pensar em pão, tenho que fazer pão. Mas podemos ver melhor se avaliarmos a ideia, de que "Poder" é um verbo de realização, quando pensamos "não poder", não teremos fé para realizar, porque o princípio de "fidelidade" da vida é absolutamente coerente com a palavra.

Se nós somos seres de natureza espiritual, ou seja, se nós somos "essencialmente" PALAVRAS, o que somos, o caráter, os hábitos, as atitudes, o modo de ser, de ver, de falar são "Princípios ativos" de realidades e se queremos ter fé, precisamos ser coerentes nas expressões em todos os níveis da nossa relação com a vida. Se queremos ter capacidade realizadora, não podemos ser incoerentes com o princípio realizador específico, não podemos negar os nossos poderes, não podemos admitir o não ser, o não poder, o não realizar.

Se não formos estabelecidos unicamente no princípio positivo criador da realidade, se não formos coerentes com a nossa realidade essencial, de seres divinos, de sermos espíritos (palavras - conhecimentos - informações), não podemos nos realizar no que nós queremos, mas sim, no que expressamos. A fé decorre, portanto da unidade entre eu e o meu querer, entre eu e as minhas palavras, entre eu e o meu sentimento de poder. Eu e a palavra somos um e, se assim for, eu e a realidade também seremos uma coisa só. A realidade está em mim, se eu não acreditar nela, não a verei. Se eu negá-la ela se negará a mim. 

A remoção de montanhas tem que ocorrer primeiro no ambiente interno, na mente, para que a projeção seja apagada do ambiente externo. Sendo assim, remover montanhas, mesmo sendo um simbolismo, é uma possibilidade que tem que acontecer na mente e por consequência ela se estabelecerá no campo experimental como realização e realidade daquele que a projetou de si mesmo. Da mesma forma como é feita a remoção é feita também a criação, acontece dentro primeiro, depois se estabelece fora. 

Só quem não se conhece e não se reconhece como sendo "palavra" não tem esse poder e não pode ter porque não sabe o que está fazendo, não sabe quando e o que está criando. Não é capaz de identificar a realidade pela palavra que fala e nem pode ter controle daquilo que não conhece. Autoconhecimento é a mais expressiva forma de estabelecer poder de modo consciente e intencional, sem ele, qualquer pessoa é apenas um barco de papel nas ondas bravias do oceano mais profundo.

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